Conheça 12 tipos de mel ideais para o seu dia a dia

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Você provavelmente sabe que o mel possui diversos benefícios e funcionalidades na saúde, na beleza e na culinária. Mas você conhece as diferenças de cada mel e qual o ideal para o seu dia a dia?

No Brasil, existem muitas variedades do produto. Mas são 12 os tipos de méis que se destacam por sua peculiaridade, alguns deles são raros e difíceis de encontrar no mercado convencional. Eles possuem características distintas e mudam de acordo com a planta de onde é extraído o néctar, a localização geográfica dessas vegetações e das espécies de abelha produtoras. Sendo assim, o mel pode apresentar consistências, sabores e cores diferentes.

Utilizado como alimento e adoçante natural pelo homem desde a pré-história, o mel tem um papel fundamental para a humanidade A celebração de duas datas no ano demonstra o importante papel do produto presente diariamente na mesa de milhares de lares. Em 17 de março comemora-se o “Dia Nacional do Mel”, e em 21 de junho, primeiro dia do inverno, celebra-se o “Dia do Mel”.

Para comemorar o Dia do Mel, Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e conselheiro da A.B.E.L.H.A. listou 12 dos principais tipos de mel existentes no Brasil.

Mel da abelha Apis mellifera

O mel é consistente, pois possui em torno de 80% de açúcares ou mais. Geralmente as abelhas africanizadas (Apis mellifera) são transportadas para áreas específicas durante floradas intensas de uma espécie de planta e assim visitam praticamente um único tipo de flor. Portanto, a característica do mel produzido, nesse caso, depende da planta visitada pela abelha.

  1. Laranjeira: Mel claro, muito valorizado pelos consumidores brasileiros devido ao aroma e coloração, predominantemente produzido em São Paulo e Minas Gerais;
  2. Eucalipto: Mel relativamente escuro, rico em minerais, geralmente utilizado como expectorante. Produzido nas regiões Sul e Sudeste;
  3. Cipó-uva: Mel transparente, costuma agradar os consumidores por sua coloração e aroma, predominantemente produzido em áreas de Cerrado, em Minas Gerais;
  4. Bracatinga: Mel não-floral ou melato, produzido a partir de cochonilhas, insetos sugadores que secretam um líquido açucarado no tronco da Bracatinga, árvore nativa das regiões mais frias do Sul do Brasil. Sabor muito autêntico e peculiar, muito escuro e rico em minerais. É possível produzir mel das flores também, geralmente com sabor bem amargo.

Mel das abelhas sem ferrão

Mel mais fluido porque, em geral, possui 70% de açúcares. As abelhas sem ferrão costumam visitar diversos tipos de plantas ao mesmo tempo, por isso, a característica do mel é influenciada mais pelo tipo de abelha produtora do que pela espécie de planta visitada.

  1. Uruçu: Mel claro e amarelado, levemente ácido, produzido no Nordeste brasileiro;
  2. Mandaçaia: Mel claro, às vezes transparente, não é ácido, com sabor característico do material de construção usado nas colônias, produzido no Sul e Sudeste;
  3. Jataí: Mel claro, levemente ácido, muito usado na cultura popular por suas propriedades medicinais, produzido no Brasil todo;
  4. Uruçu-amarela: Mel muito ácido, produzido no Pará, considerado o melhor mel do Brasil no concurso de mel organizado pela Ame-Rio nesse ano;
  5. Tiúba ou uruçu cinzenta: Mel muito doce, geralmente transparente, produzido no Maranhã e Pará;
  6. Borá: Mel bastante peculiar, é levemente salgado e possui aroma que lembra o sabor de queijo, ótimo para temperar saladas. Produzido na região Sudeste;
  7. Jandaíra: Mel levemente ácido, usado na cultura nordestina como produto medicinal, produzido na região do Semi-árido do Rio Grande do Norte;
  8. Mandaguari: Mel levemente amargo e mais viscoso, produzido no Sul e Sudeste;

Via A.B.E.L.H.A

Pólen combate o envelhecimento e ajuda a recuperar energias

O alimento das abelhas tem proteínas e vitaminas que aumentam a nossa energia. É o chamado pólen apícola.

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Edésio Santos é professor de educação física. Ele corre o tempo todo e, nas horas de folga, pratica exercício. De onde vem tanta energia? “Há 15 anos, eu acordo de manhã e a primeira coisa que eu faço é comer o meu pólen”, revela.

Ainda em jejum, Edésio come uma colher de pólen puro, um poderoso suplemento alimentar. “Antes de tomar o pólen, parecia que as coisas eram mais pesadas. Eu até desempenhava bem os meus papeis, só que fazia como se fosse um fardo. Hoje, eu faço muito mais coisas do que eu fazia e as coisas são mais leves”, afirma o professor.

Mas que alimento é esse? É comida de abelha e se chama pólen apícola. “O pólen é a principal fonte protéica da abelha. O néctar é a fonte de carboidratos, o pólen é a fonte de proteínas, minerais e lipídeos. Sem ele, o enxame não se desenvolve. Em poucos dias, três, quatro dias, ele pode definhar e morrer”, explica Lídia Barreto, do Centro de Estudos Apícolas da UNITAU.

Depois de pousar de flor em flor e retirar o pólen, as abelhas voltam para a colmeia carregadas. Cada bolota, como dizem os especialistas, ou bolinha amarela presa à pata é o mais puro pólen.

A cada voo que uma abelha faz, ela volta à colmeia com duas bolotas de pólen. E elas são incansáveis, chegam a fazer 80 voos por dia. Quer dizer que cada abelha produz 160 bolotas de pólen.

Para coletar o pólen, os apicultores usam uma espécie de tela na entrada da colmeia. Os furos são tão estreitos que, para passar, as abelhas são obrigadas a derrubar os grãozinhos do lado de fora.

Mas nem todo pólen é coletado. Como a tela também tem furos maiores, dois terços da comida extraída das flores vão para dentro da colméia e se transformam no pão das abelhas. O pólen é mais uma evidência de que o que é bom para as abelhas, é excelente para a gente também.

“O pólen no nosso meio é conhecido como bifinho verde. E ele tem uma composição físico-química básica de proteínas similar a um bife, em torno de 20%. Ele tem lipídeos. Esse lipídeo é um lipídeo muito bom com propriedades antioxidantes. É uma gordura, mas uma gordura boa”, destaca Lídia Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Apícolas da UNITAU.

E ele desperta cada vez mais a curiosidade dos pesquisadores. Em um laboratório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, as pesquisas com pólen mostraram que ele pode ajudar a combater as doenças do envelhecimento.

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“Comprovamos, na verdade, que ele tem as três vitaminas antioxidantes, beta caroteno como a pró-vitamina A, a vitamina C e a vitamina E, que são as três antioxidantes”, afirma a farmacêutica bioquímica Lígia Muradian, da USP.

O pólen também é rico em vitaminas do complexo B, que ajudam, por exemplo, no funcionamento do sistema nervoso central, na prevenção e tratamento de cataratas. O grãozinho surpreende.

“Para se ter ideia, as quantidades que foram encontradas de vitamina B1 podem ser associadas às quantidades que se encontra dessa vitamina nas carnes de porco, por exemplo. As quantidades de vitamina B2 que nós encontramos eram superiores às quantidades que se encontra no leite”, explica a química Vanilda Soares de Arruda.

“Acredito que ele deve ser encarado como alimento, um alimento que tem efeito preventivo contra algumas doenças”, ressalta a nutricionista Ilana Pereira de Melo.

A repórter Mônica Teixeira experimenta o pólen na cozinha do laboratório da USP e aprova. “Tem um gosto como se eu tivesse comendo um cereal matinal. É bem crocante. Não parece com mel, mas dá para comer puro sem o menor problema”, comenta.

A recomendação é ingerir 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de sopa, mas ele não precisa ser puro. O pólen está sendo testado como ingrediente na culinária. E já existem maneiras bem mais saborosas de garantir a dose diária desse alimento.

Na Universidade de Taubaté, a cozinha é um laboratório, onde o sabor do pólen é posto à prova: no molho da salada, na salada de fruta, no patê, bolos, biscoitos de pólen e até trufas e bombons.

Fonte: Portal G1

Melhores restaurantes de Brasília tem o mel como ingrediente especial

Graças ao clima e à vegetação da capital, o mel brasiliense é considerado um dos melhores do Brasil. Saiba onde encontrar pratos elaborados com esse ingrediente

Crédito: The Old Barr/Divulgação. Queijo camembert com mel e amêndoas, prato do Old Barr.

Orgulho do DF, o mel produzido por aqui é considerado um dos melhores do Brasil. O clima seco e a diversidade de flores da região são algumas das características que fazem com que o mel da capital ganhe destaque.
Marcelo Petrarca, do restaurante Bloco C, sugere o estrogonofe de filé-mignon, que recebe um toque especial. “Acrescento mel ao preparo do estrogonofe e troquei o tradicional arroz pelo arroz cremoso de grana padano”, afirma o chef.

Outra casa que não tem medo de ousar é o pub Old Barr. O local serve uma combinação de camembert, mel e amêndoas. “Fora do Brasil, é muito comum que comam esse queijo com geleia, mas resolvemos apostar em um ingrediente nacional”, explica o gerente operacional, Diego Gonçalves.

O mel dá as cartas, ainda, nas sobremesas árabes. A região tem, inclusive variedades de mel que não encontramos no Brasil. “Antigamente, não existia açúcar nas casas, e o mel era a forma de adoçar nos lares libaneses. No país, temos uma variedade de mel maior do que no Brasil, como os de uva e romã”, afirma a proprietária do Tayoubi, Rima Abdul Hak.

Iguaria antiga
A história do mel se mistura, em vários momentos, com a da própria humanidade. Ele sempre foi considerado um produto especial e encontram-se evidências do uso até nas primitivas pinturas rupestres.

Entradinha cremosa e adocicada
A decoração em estilo inglês dá charme ao Old Barr, que aposta em receitas inovadoras em seu menu. Entre as alternativas que os comensais vislumbram no menu, figura o camembert com mel e amêndoas (R$ 38). O preparo ainda vem acompanhado por pães artesanais feitos na casa.
“Aquecemos o forno a uma temperatura bem alta, depois colocamos rapidamente o queijo. Chamamos isso de dar um susto. Dessa forma, ele fica levemente derretido por dentro e bem cremoso”, descreve o gerente operacional do hotel, Diego Gonçalves.

Segundo Gonçalves, o preparo leva à mesa uma versão abrasileirada da combinação, muito utilizada fora do Brasil, a desse queijo com geleias. “Pensamos em dar uma cara abrasileirada para esse preparo. No lugar da geleia, colocamos o mel. Já as amêndoas vêm para dar textura”, detalha. Ele ainda afirma que um dos pontos altos do prato é brincar com sabores doces e salgados e com texturas cremosas e crocantes.
Depois dessa entrada, uma sugestão de Gonçalves é a costela suína assada ao molho barbecue (R$ 39,90). A carne leva um toque defumado e ainda vem acompanhada por um molho de menta.

Apostando nos contrastes

12/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Estrogonofe com mel do Restaurante Bloco C. Chef Marcelo Petrarca.

Pratos feitos com mel. Estrogonofe com mel do Restaurante Bloco C. Chef Marcelo Petrarca.

Na hora de criar o cardápio do Bloco C, o chef, Marcelo Petrarca, não poupou criatividade. O restaurante apresenta versões elaboradas e criativas dos mais variados ingredientes. Mesmo em receitas clássicas, como o estrogonofe (R$ 49), Petrarca dá um toque só dele, acrescentando mel. “O estrogonofe é um prato que já trabalha o contraste entre o sal e o doce. Acentuei isso na minha versão”, pontua.

Segundo o chef, a receita passou por mudanças para chegar às mesas dos clientes. Uma delas foi a inserção de grana padano ao arroz cremoso que ainda acompanha batata palha caseira. “Esse prato traz o contraste entre o grana padano, que é um queijo mais salgado, com o mel”, afirma o chef. O molho de tomate concentrado ainda tem a companhia de mel e pasta de queijo na hora de encorpar o prato. No menu de almoço, o estrogonofe vem acompanhado de salada ao molho de mostarda e mel, e tomates assados no mel.

O ingrediente produzido por abelhas é base também para a entrada composta de anéis de lula com creme de queijo brie, mel e amêndoas, que vem acompanhado por uma cesta de pães.

Sabor e aroma

13/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Frango ao molho de uvas e mel, com risoto de funghi, do Café Savana.

Frango ao molho de uvas e mel, com risoto de funghi, do Café Savana.

Em busca de uma opção mais leve no menu do Café Savana, o chef Marcelo Mello elaborou o peito de frango ao molho de mel, vinho branco, suco de uva integral e creme de leite fresco (R$ 29). O prato servido no tradicional café figura entre os preparos com carne branca mais pedidos entre os comensais.
“Além de ser mais saudável, o mel é bastante aromatizado e ressalta o sabor do frango, uma carne que é praticamente uma página em branco e precisa ser destacada com molhos e temperos que a destaque”, ressalta Mello, que garantiu cor amarelada ao molho com a utilização de cenoura.

Na opinião do chef, o prato escoltado por risoto de funghi tem a combinação de mel e uvas moscatel como uma garantia de sofisticação. “O mel dá um aspecto brilhante ao molho além de somar saúde e um toque de doçura na medida certa”, conclui Mello.

À moda italiana

13/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Ravioli recheado de figo e mel do Restaurante Miró.

Ravioli recheado de figo e mel do Restaurante Miró.

O delivery de massas Sanfelice, comandado por Myriam Carvalho, tem no ravióli de provolone, figo e mel uma das 10 opções de massas recheadas (R$ 49 — o quilo). O sabor agridoce sempre esteve presente nas referências gastronômicas da chef, que aprendeu as receitas no sul da Itália. “Meu pai adora pratos que misturam ingredientes doces e salgados. Sempre tive costume de cozinhar opções agridoces e comê-las em família”, destaca a chef, que comandava a cantina homônima na Asa Sul e criou o sabor em 2013 entre as opções de fim de ano.

Na opinião de Myriam, que compra o doce de apicultor local, o mel é um bom ingrediente para o preparo de pratos agridoces. “É uma forma mais saudável de adoçar e garante um brilho maior ao prato”. A massa regada ao molho bechamel também estará disponível a partir de hoje no bufê do restaurante Miró (R$ 69,90), no qual ela também comanda as caçarolas.

“O provolone é um queijo defumado que tem uma boa harmonização com o mel. O figo é uma fruta muito versátil que garante suavidade ao prato”, afirma Myriam, que utiliza o figo turco seco, garantindo menos umidade e sabor menos adocicado.

Ponto clássico

23/12/2003. Crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Bananas e copo com vitamina da Vitamina Central, na 506 Sul.

Bananas e copo com vitamina da Vitamina Central, na 506 Sul.

Desde 1976 no mesmo endereço, a lanchonete Vitamina Central apresenta uma extensa carta com mais de 40 tipos da bebida que garantem mais vitalidade e energia. A calciomel, que segundo o proprietário, Clóvis Silva, é uma das vitaminas mais antigas de Brasília, servida no estreito balcão e chega turbinada com leite, mamão, abacaxi, banana, chocolate em pó, ovo e mel (R$ 6 — 500 ml).

“Antigamente, essa bebida era pedida por quem voltava dos treinos da academia, mas, hoje em dia, atrai diferentes perfis: desde estudantes até pessoas que tomam café da manhã aqui antes de irem para o trabalho”, destaca Clóvis, que oferece o mel de flor de laranjeira como opção para adoçar desde a abertura da casa.

As vitaminas maratona (R$ 6 — 500ml), preparada com leite, banana, flocos de cereal, aveia, mel, guaraná em pó, e macrobiótica (R$ 6 — 500 ml), composta por leite, gérmen de trigo, banana, flocos de cereais, mel e levedura de cerveja, são outras opções clássicas que têm o produto natural na composição. “O interessante do mel de flor de laranjeira é que tem sabor suave, que não rouba o gosto dos outros ingredientes”, destaca Clóvis.

Pinga ni mim

12/05/2016 Crédito: Helio Montferre/Esp. CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Gastronomia. Costelinha no molho de melaço e pinga com mel do Restaurante Empório da Cachaça da 405 Sul.

Costelinha no molho de melaço e pinga com mel do Restaurante Empório da Cachaça da 405 Sul.

O sabor forte da cachaça algumas vezes espanta quem opta pela bebida brasileira. No Empório da Cachaça, isso pode ser suavizado com mel e limão. “Esse tipo de cachaça faz muito sucesso entre o público mais jovem, por ela ser adocicada”, afirma o proprietário da casa, Igor Romão.

Romão explica que as cachaças saborizadas podem ser feitas de três maneiras: por infusão, na qual o ingrediente é colocado e depois coado; por mistura, como é o caso do mel; ou por destilação da fruta, em que a própria fruta produz a bebida. O proprietário oferece três rótulos que apostam na mistura: Santa Dose (R$ 5,90), Chuva (R$ 8,30) e a Ypioca (R$ 4,90).
Para acompanhar a bebida, ele sugere a costelinha ao molho de rapadura (R$ 44,90). “Quando abri, não queria fazer a costelinha com barbecue, queria algo mais brasileiro, então, com a pesquisa, descobri essa receita mineira”, relembra.

Saiba mais

Chope barato
Até o fim de junho, a casa vai trabalhar com o chope Heineken com um preço especial (R$ 4,99 — 340 ml). A promoção vai de segunda a quarta, das 17h às 21h.

Doçura libanesa

13/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Rima Kamel Abdul Hak, dona da lanchonete Tayoubi.

Rima Kamel Abdul Hak, dona da lanchonete Tayoubi.

As receitas de família inspiraram os doces árabes servidos na lanchonete Tayoubi, aberta há dois meses na Asa Sul. Comandada por Rima Abdul Hak, a casa revela na vitrine os sabores milenares regados por uma mistura de mel e essência de flor de laranjeira. “Existe um ritual para o preparo dos doces. Os ninhos são feitos artesanalmente com semolina e passaram a ser conhecidos popularmente no Brasil como cabelo de anjo”, destaca a proprietária, que recebe quinzenalmente as sobremesas preparadas pelo primo Samir Majed.

Entre as opções com mel do Tayoubi estão os ninhos recheados de pistache, nozes, castanha e amêndoas (R$ 6) e a namura (R$ 5 — duas unidades), doce feito com semolina, leite, mel e manteiga —, também regada pela calda translúcida de mel e essência de flor de laranjeira.
“Nos casamentos árabes, os doces são mais importantes do que o próprio bolo. Na cultura libanesa, eles são feitos por todos os membros da família e podem levar três dias para ficarem prontos”, destaca Rima, que vende diariamente 15 unidades das sobremesas com sotaque árabe.

Pão de mel e muito mais

12/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Pão de mel da loja Damel.

Pão de mel da loja Damel.

Quando se fala de mel, é difícil não vir à cabeça a imagem de pão de mel. É exatamente nesse preparo que Melina Moretti, proprietária da Damel, se especializou.
“A Damel existe há 10 anos. Nesse tempo, adaptei minha receita, que leva menos cravo, por exemplo, para o sabor ficar mais suave”, explica Melina. Ela revela que na receita de pão de mel (a partir de R$ 4) o segredo é mesclar canela, noz-moscada, cravo e cacau em pó.

“Os clientes podem escolher como montar — se o preparo vai ser coberto por chocolate ao leite ou amargo e qual será o recheio”, afirma a proprietária. Entre os sabores, ela destaca chocolate e doce de leite, e os inusitados limão e pistache.
A casa trabalha ainda com outros preparos que levam o mel na receita, como o brigadeiro de pão de mel (R$ 2,20), feito com mel e especiarias, como canela e noz-moscada. Ela oferece ainda os cupcakes, massa de pão de mel com doce de leite coberta por ganache de chocolate (a partir de R$ 7), ou o cakepop, massa de pão de mel ralada e misturada com doce de leite até ficar homogênea, que é coberta por chocolate (a partir de R$ 3,20).

Sabor do cerrado

13/05/2016. Crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A. Press. Brasil. Brasília - DF. Pratos feitos com mel. Barra de cereais da empresa Trem do Cerrado.

Barra de cereais da empresa Trem do Cerrado.

Ao sair do ramo de agricultura orgânica em Mogi Mirim, interior de São Paulo, Manuel Aponte decidiu colocar à prova as habilidades de padeiro para criar a marca Trem do Cerrado, em Pirenópolis. A empresa teve início com o reaproveitamento das castanhas de baru e pequi que se transformaram em barras de cereal (R$ 3 — 30g) adoçadas com mel silvestre.

“O mel é uma ótima opção para manter qualidade e garantia de saúde livre de produtos químicos”, destaca Aponte, que também prepara com mel os biscoitos de aveia com baru (R$ 5 — 8 unidades) e o pão multigrãos, de aveia, trigos branco e integral, linhaça, gergelim e quinoa (R$ 8 — 460g).
“Cada florada garante um sabor totalmente diferente. O mel faz uma ótima combinação com os frutos do cerrado e é um ingrediente que ajuda a garantir liga ao preparo de itens secos, que são praticamente a base das receitas”, explica Aponte, que fornece os produtos da empresa Trem do Cerrado para seis restaurantes naturais de Brasília.

ONDE COMER

Bloco C
(211 Sul Bl. C lj. 17; 3363-3062), aberto de segunda a quinta, das 12h às 15h30, e das 19h30 à 0h, sexta, das 12h às 15h30, e das 19h à 1h; e sábado, das 12h às 16h, e das 19h à 1h.

Café Savana
(116 Norte Bl. A lj. 4; 3347-9403), aberto diariamente, das 11h30 à 0h.

Damel
(215 Norte, Bl. B, sl. 105, subsolo; 8470-4287), atendimento com hora marcada.

Empório da Cachaça
(405 Sul, Bl. D, lj. 26; 3244-2143), aberto de segunda a sábado, das 12h à 0h.

Miró
(Setor Hoteleiro Sul q. 6 bl. B Complexo Brasil 21;3039-8155), aberto de segunda a sexta, das 12h às 15h.

Old Barr
(SHTN, Tr. 1, Conj. 1B, Bl.
C; 3424-7000), aberto de segunda a quinta, das 17h às 23h; sexta e sábado, das 17h às 2h; e domingo, das 17h às 23h.

Sanfelice
Pedidos podem ser feitos das 9h às 16h, de segunda a sábado pelo telefone 3702-0100 ou através do site sosentrega.com.br.

Tayoubi
(307 Sul bl.A lj. 25B; 8303-5760), aberto de segunda a sexta, das 8h às 20h e sábado, das 8h às 18h.

Trem do Cerrado
Pedidos podem ser feitos para Manuel Aponte no tel. (62) 8185-6436, de segunda a sábado, das 10h às 18h.

Vitamina Central
(506 Sul Bl.A lj. 63), aberto de segunda a sexta, das 7h30 às 20h, e sábado, das 7h30 às 12h30.

Fonte: Correio Web – Divirta-se mais DF

Apicultura é alternativa de renda e de diversificação

Especialista do Senar dá três dicas de manejo para começar a atividade com eficiência garantida, conheça cada uma.

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Uma colmeia de abelhas produz, em média, 18 quilos de mel. Entretanto, com o correto manejo da atividade a rentabilidade sobe exponencialmente, podendo atingir uma produção de 120 quilos do produto. A informação é do médico veterinário, Gustavo Bijos, que ministra aulas sobre o tema no Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural.

Para o instrutor, a apicultura é uma alternativa de renda e de diversificação da propriedade. “A atual produção de mel do País é insuficiente para atender a demanda interna, então considero um mercado em potencial para ser explorado pelo setor produtivo”, ressalta Bijos.

Segundo o especialista, que é também presidente da Feams – Federação dos Apicultores de Mato Grosso do Sul, a atividade além da alta rentabilidade apresenta uma recuperação do investimento em curto prazo. “O produtor recupera entre 2 e 2 anos e meio o valor gasto inicialmente”, afirma Bijos ao destacar que Mato Grosso do Sul é referência nacional em manejo e governança.

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Para quem está na atividade ou para quem quer começar, o instrutor do Senar/MS reforça três dicas de correto manejo. A primeira é a troca anual de rainha, cujo valor gira em torno de R$ 40. “Somente este simples procedimento eleva em 50% a produtividade. A segunda  refere-se à nutrição. “A alimentação artificial, adequada e sequenciada, iniciada no tempo correto e na quantidade suficiente, otimiza a produção de forma satisfatória”, recomenta. A terceira orientação é sobre a adequação de espaços das colmeias. “Quando a quantidade de abelhas é pequena, diminui-se o espaço interno  disponível. Quando há muitos insetos, aumenta-se a área”.

De acordo com as informações disponibilizadas pelo Senar/MS, foram realizados em Mato Grosso do Sul mais de 65 cursos ligados à apicultura, de produção de pólen à criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão, alcançando mais de 470 pessoas.

Fonte: Sistema Famasul